As organizações religiosas e suas relações: Uma análise a partir da teoria dos stakeholders
DOI:
https://doi.org/10.7867/1980-4431.2012v17n2p53-71Palabras clave:
Teoria dos stakeholders, organizações religiosas, burocracia.Resumen
http://dx.doi.org/10.7867/1980-4431.2012v17n2p53-71
As organizações religiosas tais como outros tipos de organizações, tem passado por um processo de transformação. A pressão por resultados leva a uma racionalização dessas estruturas. Essa racionalização possibilita o cumprimento do seu objetivo organizacional de forma eficaz e o planejamento de estratégias futuras, expressando-se, principalmente, no fenômeno da burocracia. O objetivo deste artigo é propor a abordagem denominada teoria dos stakeholders para analisar as mudanças nas organizações religiosas, por se acreditar que ela seja capaz de ajudar a compreender, por um lado, a intrincada relação entre a lógica capitalista e a doutrina religiosa e, por outro, abordar a igreja como empresa a partir da perspectiva dos relacionamentos com outros atores situados no mesmo campo social. Apoiados na teoria dos stakeholders, nos argumentos de Berger (2004) e no modelo de Phillips (2007), os autores propõe um modelo para a análise das relações entre as organizações religiosas e seus stakeholders, respondendo positivamente à pergunta formulada sobre a possibilidade de utilização da teoria dos stakeholders para organizações religiosas.
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