TEORIA DAS RESTRIÇÕES E DECISÕES DE LONGO PRAZO: O CAMINHO PARA A CONVERGÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.7867/1980-4431.2006v11n4p83-99Palabras clave:
Teoria das Restrições, Decisões de Longo Prazo, Simulação de Monte Carlo.Resumen
Advogam os críticos da Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints) que ela é orientada para o curto prazo, sendo sua lógica factível em condições fixas de recursos, ou seja, quando as despesas e custos para o próximo período já foram estipulados e os preços definidos. Esse artigo tem por objetivo investigar se o modelo de decisão da TOC pode ser usado como orientador das decisões de longo prazo. Comumente, os artigos científicos e manuais sobre a TOC baseiam-se em quantidades fixas de demanda para identificar as restrições e decidir como explorá-las. Entretanto, como será apresentado no presente trabalho, caso a demanda usada para identificar as restrições não se efetive, um recurso que não foi considerado como restrição pode tornar a sê-lo, e vice-versa. A conclusão dessa consideração diz que os gestores devem conhecer a probabilidade de um recurso torna-se restrição no futuro e assim, alocar recursos para
aumentar a sua capacidade. Em termos metodológicos, usou-se uma pesquisa descritiva do tipo quantitativa, procedendo assim, uma revisão da literatura sobre a TOC e aplicação da Simulação de Monte Carlo a um exemplo prático desenvolvido com fins de demonstrar os argumentos levantados. Devido à existência de diferentes probabilidades de recursos não-restrição tornar a sê-los, e de recursos com restrição de capacidade tornar a ser recursos “não-restrição”, conclui-se que o modelo de decisão da TOC sob condições de variabilidade da demanda torna-se um eficiente orientador para as decisões de longo prazo.
Palavras-Chave: Teoria das Restrições, Decisões de Longo Prazo, Simulação de Monte Carlo.
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