Gestão de relacionamentos por meio da logística no setor farmacêutico brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.7867/1980-4431.2012v17n3p3-19Palabras clave:
Gestão da logística, Gestão de relacionamento, Indústria farmacêuticaResumen
http://dx.doi.org/10.7867/1980-4431.2012v17n3p3-19Este trabalho teve como objetivo buscar experiências na gestão de fluxos reversos na realidade empresarial brasileira, tomando-se por base os produtos farmacêuticos, pois são estes especialmente interessantes para a logística reversa já que possuem ciclos de vida pré-determinados, em decorrência dos prazos de validade. Dentro desse contexto, foram investigados os processos de logística direta e reversa de produtos farmacêuticos, do ponto de vista do fabricante, do distribuidor e do varejista. Por meio da análise das entrevistas, foi possível perceber que os retornos ocorrem em um percentual reduzido se comparado ao fluxo direto dos produtos. O resultado obtido reflete a grande preocupação dos agentes da cadeia em reduzir as perdas e seus custos, sejam elas por expiração do prazo de validade, seja por avaria ou erro na expedição dos pedidos, por meio de uma política de gestão do fluxo direto focada na demanda real do mercado e no aprimoramento dos processos. Tal percentual, juntamente com a perspectiva de que o fluxo reverso é resultado de erros nos processos do fluxo direto, torna inviável a criação de uma estrutura especializada com enfoque na logística reversa. Assim, percebe-se que as atividades ligadas à logística reversa são desempenhadas em conjunto e são dependentes daquelas executadas pela logística direta. Porém, constatou-se que, pelo grau de importância apontado pelos distribuidores e varejistas, que este serviço é um fator diferenciador para as organizações da cadeia.
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