Análise conjunta do ciclo de vida e da longevidade empresarial: Um enfoque em indústria, comércio e agronegócio
DOI:
https://doi.org/10.7867/1980-4431.2013v18n3p37-57Keywords:
Ciclo de Vida Organizacional, Longevidade, Empresas.Abstract
O estudo do ciclo de vida das organizações (CVO) torna-se relevante para que as empresas saibam em qual fase situam-se e, com isso, suas forças e fraquezas, permitindo se preparem melhor para alcançar a longevidade. Este trabalho teve como objetivo principal é identificar em que fase do CVO situam-se as empresas industriais, comerciais e do agronegócio de Patrocínio/MG, com base na perspectiva teórica de Adizes (1990), e quais as práticas de gestão das empresas longevas, enunciadas por Martins e Pereira (2009), essas empresas têm adotado. Nesse sentido, realizou-se uma pesquisa descritiva e quantitativa, obtendo-se uma amostra de 38 empresas. No levantamento dos dados, aplicou-se questionário fechado, baseado em Adizes, com escala Likert de cinco pontos, os quais foram analisados por meio da técnica de Ranking Médio (RM), para verificar o nível de concordância entre os respondentes. Pôde-se constatar que, a maior parte das empresas situa-se nas fases de plenitude e estabilidade, e poucas nas fases de infância e adolescência. Possivelmente, estão em uma possível transição para o período de envelhecimento, como sinaliza a teoria de Adizes (1990). Naquelas mais longevas essa fase de transição foi percebida em uma intensidade menor. E, estas empresas sinalizaram estar adotando quase todas as práticas de gestão, como preconizado pela teoria. Conclui-se que, as empresas com até 5 anos, parecem entrar numa fase de transição para o período de envelhecimento e ainda não adotam algumas práticas das empresas longevas, bem como a seleção e implementação de estratégias adequadas, demandando maior atenção de seus gestores quanto à isso, sob pena de prejudicar sua consolidação e reduzir sua longevidade.