Orientação Empreendedora em ONG'S

Um Estudo Sobre a Pandemia de COVID-19

Authors

  • Marianne Hoeltgebaum, Dra. Universidade Regional de Blumenau - FURB
  • Tatiana de Brito Bellini FURB - Universidade Regional de Blumenau
  • Eduardo Guedes Villar, D.r. FURB - Universidade Regional de Blumenau
  • Stella Maris Martins Cruz Castelo de Souza Nemetz, Me. FURB - Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.7867/1980-4431.2022v27n4p69-87

Abstract

As Ongs que atuam com assistência social para crianças no contraturno escolar surgiram para suprir a lacuna deixada pelo Estado, é são de extrema importância em países em desenvolvimento. Este tipo de organização só funciona com o empreendedorismo e voluntariado dedos envolvidos. Assim é necessário e tornou-se o objetivo principal deste estudo, de identificar nos gestores das Ongs, as dimensões do empreendedorismo de inovatividade, proatividade e correr riscos, para entender e orientar as organizações hibridas, considerando as dimensões de lógicas institucionais e legitimidade, durante o período da pandemia. Para isso foram questionados os gestores e funcionários de Ongs, que atuam em Ongs de formação para crianças e adolescentes. Observou-se que no lugar de buscarem exemplos nos seus concorrentes (outras Ongs), a unidade gerenciada não se utilizou do beachmarketing, nem se considerou iniciadores de ações para lidar com o momento vivido. Ou seja, houve fases de imobilidade e os problemas foram “solucionados”, um por vez, buscando conhecimentos prévios e apoio da rede de contatos. Sem considerar o momento da Pandemia, as Ongs analisadas, em sua maioria, buscam unir esforços com os “concorrentes”. O maior problema relatado consiste na falta de recursos financeiros e humanos, a intensidade da necessidade foi maior na pandemia. Na dimensão de correr riscos, observou-se que as Ongs se posicionam como conservadoras. Utilizar os recursos de forma inovadora, ampliando o número de impactados e melhorado a qualidade das organizações pesquisadas consiste em uma necessidade que deve ser contemplada por mais organizações do segmento, para melhorar e orientar o bem-estar social. Ao pensar em alternativas, surgiu a possibilidade de utilizar as instalações dos escolas para atividades no contraturno, trazer as atividades das Ongs para os colégios, e fomentar que as inovações venham das novas demandas das crianças.

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Author Biography

Marianne Hoeltgebaum, Dra., Universidade Regional de Blumenau - FURB

Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração. Departamento de Administração.

Published

2023-07-16

How to Cite

Hoeltgebaum, Dra., M., Bellini, T. de B., Villar, E. G., & Nemetz, S. M. M. C. C. de S. (2023). Orientação Empreendedora em ONG’S: Um Estudo Sobre a Pandemia de COVID-19. Revista De Negócios, 27(4), 69–87. https://doi.org/10.7867/1980-4431.2022v27n4p69-87