ABUNDÂNCIA E RARIDADE DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UMA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA COM BAMBU NO ESTADO DO ACRE, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.7867/1983-1501.2019v21n2p31-47Palavras-chave:
Amazônia. Árvores. Densidade. Dominância.Resumo
O presente trabalho visou determinar a abundância e raridade de espécies arbóreas de uma Floresta Ombrófila Aberta com Bambu, localizada na Floresta Nacional do Macauã (FLONA), no estado do Acre, utilizando três métodos de análise sobre dados de 15 hectares, inventariados em dois estratos florestais, constituídos por indivíduos com diâmetro à altura do peito maior que 30 (Estrato 1, árvores) e indivíduos com diâmetro à altura do peito entre 10 e 30 (Estrato 2, arvoretas). A abundância e raridade, nos dois estratos foram determinadas por três métodos de análises (Hubbell, Martins e Kageyama), O método de Kageyama acusou maior quantidade de espécies raras em comparação ao método de Hubbell e Martins, nos dois estratos. As percentagens de espécies comuns determinadas pelo método de Hubbell, único aplicado para analisar essas espécies, foi similar entre os estratos. As porcentagens médias de espécies comuns encontradas pelo método de Hubbell variou muito em relação a outras áreas da Amazônia; para espécies raras o método de Martins mostrou uma porcentagem de espécies menor do que o de Hubbell, enquanto o método de Kageyama apresentou a maior porcentagem.