A RELAÇÃO ENTRE A COMUNIDADE DA NOVA RÚSSIA E A FLORESTA ATLÂNTICA DURANTE O SÉCULO XX EM BLUMENAU-SC

Autores

  • Martin Stabel Garrote FURB
  • Gilberto Friedenreich dos Santos FURB
  • Vanessa Dambrowski FURB

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2007v9n2p39-50

Palavras-chave:

Floresta Atlântica. Vale do Itajaí. História da Ocupação Humana. Uso do solo.

Resumo

A Floresta Atlântica, nacional e regional, foi extremamente explorada no século XX. Através de um histórico ambiental torna-se possível compreender as conseqüências da ação humana sobre o meio ambiente e suas relações sociais com as diversas formas de utilização dos recursos naturais, tornando clara a percepção das conseqüências das influências antrópicas no Vale do Itajaí. O objetivo deste trabalho consistiu em determinar as influências antrópicas ocorridas no Parque das Nascentes e seu entorno pela comunidade da Nova Rússia, e suas conseqüências para a Floresta Atlântica e para as populações humanas da região durante o século XX. Para tanto, foram realizadas coletas de documentos escritos e orais. Desta forma foi possível identificar as principais influências antrópicas na região do Parque das Nascentes e seu entorno: exploração de minérios, exploração do potencial hídrico com os moinhos de farinha e as serrarias, exploração da mata nativa, de madeira de lei, solo para agricultura, pecuária, reflorestamento com espécies exóticas, caça e pesca - todas elas são ações que acarretaram o esgotamento e a extinção de alguns dos recursos mais explorados, principalmente entre 1960 a 1980, quando se introduz a exploração realizada por máquinas, provocando sérias conseqüências à Floresta Atlântica e às comunidades do entorno do parque. Palavras-chave: Floresta Atlântica. Vale do Itajaí. História da Ocupação Humana. Uso do solo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

Stabel Garrote, M., Friedenreich dos Santos, G., & Dambrowski, V. (2008). A RELAÇÃO ENTRE A COMUNIDADE DA NOVA RÚSSIA E A FLORESTA ATLÂNTICA DURANTE O SÉCULO XX EM BLUMENAU-SC. Revista De Estudos Ambientais, 9(2), 39–50. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2007v9n2p39-50

Edição

Seção

Artigo original