ESCARIFICAÇÕES QUÍMICAS NA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE BUCHENAVIA TOMENTOSA

Autores/as

  • Cristiane Ramos Vieira Universidade Federal de Mato Grosso
  • Maicon Marinho Vieira Araujo Universidade de Cuiabá
  • Joás dos Santos Soares Universidade de Cuiabá
  • Bruno Conceição de Veiga Universidade Federal de Mato Grosso.

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2021v23n1p6-15

Palabras clave:

Tarumarana. Ácido sulfúrico. Nitrato de potássio. Quebra de dormência. Semente florestal.

Resumen

A tarumarana (Buchenavia tomentosa Eichler) é uma espécie típica de Cerrado, que pode ser utilizada na sua restauração florestal. Porém, produzir mudas dessa espécie requer, primeiramente, conhecer o método mais eficiente para a superação da dormência de suas sementes. Diante disso, foram desenvolvidos experimentos para avaliar as escarificações ácida e salina, como métodos para a superação da dormência de pirênios de tarumarana. Foram dois experimentos: o primeiro com escarificação com ácido sulfúrico (H2SO4), nos tempos T0 – sem escarificação; T1 – por 10 minutos; T2 – por 20 minutos; T3 – por 30 minutos; e T4 – por 40 minutos, e o segundo com pré-embebição em solução salina de nitrato de potássio (KNO3), T0 – sem embebição; T1 – a 0,1% por 10 minutos; T2 – a 0,2% por 20 minutos; T3 – a 0,3% por 30 minutos; e T4 – a 0,4% por 40 minutos. Estes ensaios foram realizados em laboratório pertencente à Universidade de Cuiabá, em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com os pirênios de tarumarana. Para compor os tratamentos foram utilizados 20 pirênios (em cada tratamento - tempo), cada qual com cinco repetições. As variáveis utilizadas para caracterizar a eficiência dos métodos foram: índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG), velocidade média de germinação (VMG), germinação (G), altura das plantas (H), diâmetro das plantas (DC). Verificou-se que, a imersão em H2SO4 não foi eficiente. No entanto, a pré-embebição em KNO3 proporcionou até 85% de germinação, sendo recomendado, nas condições de KNO3 0,2% por 20 minutos ou KNO3 0,3% por 30 minutos.

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Biografía del autor/a

Cristiane Ramos Vieira, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009), mestrado em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso (2011) e doutorado em Agricultura Tropical (2015) pela Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando principalmente nos seguintes temas: espécie florestal, produção de mudas, substrato orgânico, viveiro e adubação. Atualmente é professora na Universidade de Cuiabá no curso de Agronomia, nas áreas de Química Analítica, Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas e; no mestrado em Ciências Ambientais.

Maicon Marinho Vieira Araujo, Universidade de Cuiabá

Possui graduação em Engenharia Agronômica (2011) pela Universidade Federal de Mato Grosso, mestrado (2014) e Doutorado (2018) em Agricultura Tropical (Propagação, Melhoramento e Manejo de Espécies Vegetais Nativas, Cultivadas e Medicinais), pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente compõe o corpo docente do curso de Agronomia da Universidade de Cuiabá.

Joás dos Santos Soares, Universidade de Cuiabá

Graduando em Agronomia, Universidade de Cuiabá.

Bruno Conceição de Veiga, Universidade Federal de Mato Grosso.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de Cuiabá (2017); Mestrando em Agronomia pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Publicado

2021-11-05

Cómo citar

Vieira, C. R., Araujo, M. M. V., Soares, J. dos S., & de Veiga, B. C. (2021). ESCARIFICAÇÕES QUÍMICAS NA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE BUCHENAVIA TOMENTOSA. Revista De Estudos Ambientais, 23(1), 6–15. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2021v23n1p6-15

Número

Sección

Artigo original