Usos da terra e dinâmicas territoriais na Faixa de Fronteira da Amazônia Legal: uma análise comparativa

Autores

  • Andréa dos Santos Coelho Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA (UFPA/MPEG/EMBRAPA)
  • Lais Freitas Moreira dos Santos Universidade Federal do Brasília - UNB
  • Márcia Nazaré Rodrigues Barros Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA (UFPA/MPEG/EMBRAPA)
  • Alessandra Rodrigues Gomes Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Centro Regional da Amazônia (INPE/CRA)
  • Marcos Adami Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Centro Regional da Amazônia (INPE/CRA)
  • Bianca Chaves Marcuartú
  • Lucyana Barros Santos Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia - PPGDAM (NUMA/UFPA)
  • José Roberto Pereira Damasceno Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia - PPGDAM (NUMA/UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.7867/2317-5443.2018v6n3p67-92

Palavras-chave:

Desenvolvimento, dinâmica territorial, Faixa de Fronteira da Amazônia Legal, uso da terra.

Resumo

A Faixa de Fronteira da Amazônia Legal é uma região complexa e com grande contraste social, ambiental e econômico. Cáceres (MT) e Oriximiná (PA) ilustram essa realidade: tem origens similares, ligadas à dinâmica dos rios, mas percorreram trajetórias inteiramente diferentes após a intervenção do governo federal na Amazônia, a partir de 1960. Atualmente, Cáceres possui economia com base no comércio, serviços, turismo e, principalmente, na agropecuária extensiva, que corresponde a 82,8% da área desmatada no município. Oriximiná tem na exploração de bauxita a sua base econômica, apresentando 94% de seu território ocupado por floresta nativa; em 2014, a pecuária ocupava 34% da área desmatada no município. O objetivo deste trabalho é analisar como o uso da terra influencia as dinâmicas territoriais desses municípios, e como estes se relacionam com suas fronteiras. Para a realização deste trabalho foram empregados dados de uso e cobertura da terra, referentes aos anos de 2004 e 2014, oriundos do mapeamento realizado pelo Projeto TerraClass (2016), além de informações provenientes de levantamento bibliográfico.

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Biografia do Autor

Andréa dos Santos Coelho, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA (UFPA/MPEG/EMBRAPA)

Graduada em Geografia (Licenciatura/ Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará. Mestrado em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA/Amazônia Oriental), onde atualmente é estudante de doutorado. É especialista em geoprocessamento e desenvolve suas atividades no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE/Centro Regional da Amazônia. É professora na rede pública estadual. Atua nos seguintes temas: Indicadores de sustentabilidade, Zoneamento Ecológico-Econômico, Mapeamento e qualificação de uso da terra, Elaboração de cenários, Planejamento e gestão ambiental e do território.

Lais Freitas Moreira dos Santos, Universidade Federal do Brasília - UNB

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (2015). Atuou como Especialista em Geoprocessamento Jr no INPE - CRA (Centro Regional da Amazônia), pela Fundação de Ciências Aplicadas e Tecnologia Espaciais. Tem interesse nas temáticas de desenvolvimento local e regional na Amazônia, questões socioambientais urbanas, unidades de conservação, legislação ambiental e sensoriamento remoto.

 

Márcia Nazaré Rodrigues Barros, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA (UFPA/MPEG/EMBRAPA)

Engenheira Florestal e mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Atuou como Analista na Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará com Licenciamento Ambiental. Foi Bolsista DTI no Projeto Cenários para Amazônia: clima, biodiversidade e uso da terra, no Museu Paraense Emílio Goeldi. Bolsista PCI do Projeto Censo da Biodiversidade na Amazônia, sobre a riqueza de espécies na Amazônia Brasileira. Consultora do Banco mundial para atuar no Projeto TerraClass com Classificação de imagens e mapeamento da vegetação secundária em 20 municípios do estado do Pará. Bolsista CNPq no Centro Regional da Amazônia com mapeamento de uso e cobertura da Terra nas áreas desflorestadas da Amazônia Legal. Atualmente é especialista em geoprocessamento pleno pela Fundação de Ciência, aplicações e tecnologias espaciais no Projeto de Monitoramento de Uso e Cobertura da Terra na Amazônia Legal, executado no Centro Regional da Amazônia, atuando no gerenciamento do projeto TerraClass.

Alessandra Rodrigues Gomes, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Centro Regional da Amazônia (INPE/CRA)

É Ph.D em Geociências pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP ? Rio Claro); Mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); e Graduada em Ecologia também pela UNESP. Atualmente é chefe do Centro Regional da Amazônia (CRA), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), localizado em Belém (PA), onde coordena projetos de monitoramento de uso e cobertura da terra e de capacitação nacional e internacional (Projeto Capacitree). É envolvida com representação do INPE em eventos nacionais e internacionais e também com questões relacionadas à administração pública, mas não encerra suas atividades de pesquisa e parcerias. Tem experiência de atuação nas áreas ambiental e de geociências, utilizando geotecnologias (geoprocessamento, cartografia, sensoriamento remoto e processamento digital de imagens óticas e de radar) no desenvolvimento de pesquisas e projetos.

Marcos Adami, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Centro Regional da Amazônia (INPE/CRA)

Pesquisador adjunto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no Centro Regional da Amazônia (INPE/CRA), graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cornélio Procópio (1997), mestrado e doutorado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2003 e 2010). Possui experiência em sistemas de informação geográfica e sensoriamento remoto com ênfase nos seguintes temas: análise de séries temporais, mudança de uso da terra, amostragem e estatísticas agrícolas.

Bianca Chaves Marcuartú

Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Legislação Florestal, Sensoriamento Remoto e Entomologia

 

Lucyana Barros Santos, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia - PPGDAM (NUMA/UFPA)

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1996). Atualmente é especialista em geoprocessamento pleno da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais e mestranda em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGDAM/NUMA/UFPA). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Sensoriamento Remoto.

José Roberto Pereira Damasceno, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia - PPGDAM (NUMA/UFPA)

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia - PPGDAM (NUMA/UFPA). Bacharel em Direito pela Universidade da Amazônia (UNAMA); Tecnológo em processamento de dados pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Especialista em Gestão Estratégica Corporativa pela Universidade Católica de Brasília (UCB-DF); Especialista em Gestão Estratégica e Defesa Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA); Especialista em Defesa Social e Cidadania pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP).

 

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Publicado

2019-06-06

Como Citar

Coelho, A. dos S., dos Santos, L. F. M., Barros, M. N. R., Gomes, A. R., Adami, M., Marcuartú, B. C., … Damasceno, J. R. P. (2019). Usos da terra e dinâmicas territoriais na Faixa de Fronteira da Amazônia Legal: uma análise comparativa. Revista Brasileira De Desenvolvimento Regional, 6(3), 67–92. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2018v6n3p67-92

Edição

v. 6 n. 3 (2018)

Seção

Artigos

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