Indicações geográficas e cooperação: aspectos valorativos para o queijo de coalho no agreste de Pernambuco

Autores

  • Girleno Costa Pereira Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Leonardo Ferraz xavier UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.7867/2317-5443.2018v6n1p57-80

Palavras-chave:

Agroindústria familiar, economia das convenções, indicação geográfica, queijo de coalho, Pernambuco.

Resumo

A agroindústria familiar rural surge como uma alternativa na busca de novos nichos de mercado, utilizando-se da maior diversidade e diferenciação de produtos através da transformação dentro da propriedade. A construção da qualidade nos mercados e das regras que os regem, mesmo com o cumprimento das normas legais, vem de dentro do processo e com a colaboração de muitos atores. Nesse contexto, a teoria econômica das convenções é utilizada para explicar como funcionam as interações entre os produtores de queijo de coalho artesanal e os demais atores no Agreste de Pernambuco, o qual foi demarcado e encontra-se em processo de reconhecimento de Indicação Geográfica. A partir de materiais coletados por levantamentos documentais, entrevistas individuais e observações, projetou-se um corpus capaz de maximizar a variedade de sentidos acerca do queijo de coalho nos diferentes estágios da construção qualitativa. Os resultados apontam que os agentes organizados, com destaque para as instituições, compõem uma complexa rede de atores em condições de criar um produto mais sofisticado à medida que eles ativem recursos que lhes são peculiares para qualificá-lo.

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Publicado

2018-12-12

Como Citar

Pereira, G. C., & xavier, L. F. (2018). Indicações geográficas e cooperação: aspectos valorativos para o queijo de coalho no agreste de Pernambuco. Revista Brasileira De Desenvolvimento Regional, 6(1), 57–80. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2018v6n1p57-80

Edição

Seção

Artigos