A construção de um território rural sustentável em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.7867/2317-5443.2017v5n2p093-110Palavras-chave:
Agricultura familiar, agroturismo, desenvolvimento territorial, Santa Catarina, território rural sustentável.Resumo
O presente estudo objetivou analisar as principais estratégias adotadas para construção de um processo de desenvolvimento territorial sustentável em um território rural deprimido de Santa Catarina, conhecido como Encostas da Serra Geral. O território em questão é marcado pela presença de pequenos agricultores familiares que se dedicavam, nas décadas de 1980 e 1990, ao cultivo do fumo e à queima da Floresta Atlântica para fabricação de carvão vegetal. Em meados dos anos 1990, um grupo de lideranças passou a formular alternativas, conseguindo implementar atividades inovadoras que mudaram os rumos do território e de parte dos agricultores e agricultoras lá inseridos. O estudo de caso analisou, a partir de uma das organizações protagonistas do processo, empregando a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), as estratégias adotadas e os principais resultados obtidos, no quadro de reversão da situação de depressão territorial. O estudo concluiu que o processo de construção territorial foi permeado por relações de poder e mediações com políticas públicas, ora aproveitando políticas existentes, ora exercendo pressão para a construção de políticas adequadas à realidade local e de outros territórios, marcados pela presença da pequena agricultura familiar.
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