Os conflitos pela terra no Amapá: uma análise sobre a violência institucionalizada no campo

Autores

  • Roni Mayer Lomba Universidade Federal do Amapá
  • Júnior Gomes da Silva Universidade Federal do Amapá

DOI:

https://doi.org/10.7867/2317-5443.2014v2n2p185-204

Palavras-chave:

Amapá, campesinato, conflitos por terras, violência.

Resumo

O texto aborda a dinâmica dos conflitos fundiários no Estado do Amapá. O trabalho resgata a gênese desse processo, apresentado pela política e pela mídia como uma relação pacífica no campo. Na realidade, contudo, o Amapá constitui um dos estados da Federação com significativas incidências de disputas por terra. Para a realização da pesquisa foram coletados dados, especialmente, da Comissão Pastoral da Terra, por meio dos seus registros anuais (Conflitos no Campo); mas também foram realizados levantamentos sobre a dinâmica do campesinato e sua recriação no Amapá. Ficou constatado que a violência no campo está instaurada pela disputa entre camponeses (posseiros, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas) e grandes empresas (mineradoras, silvicultoras e agropecuárias), envolvendo inclusive o próprio Estado, responsável pela criação de grandes áreas de preservação sem a regularização necessária.

Código JEL | Q24; Q58; R14.

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Biografia do Autor

Roni Mayer Lomba, Universidade Federal do Amapá

Doutor em Geografia Humana pela USP

Professor do Departamento de Filosofia e Ciencias Humanas; colegiado de Geografia da Universidade Federal do Amapá.

Atua na área de Geografia Regional

Júnior Gomes da Silva, Universidade Federal do Amapá

Graduado em Geografia pela Universidade Federal do Amapá. Docente da rede estadual de Ensino.

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Publicado

2015-06-01

Como Citar

Lomba, R. M., & Silva, J. G. da. (2015). Os conflitos pela terra no Amapá: uma análise sobre a violência institucionalizada no campo. Revista Brasileira De Desenvolvimento Regional, 2(2), 185–204. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2014v2n2p185-204

Edição

Seção

Artigos