A coordenação da política de Ciência, Tecnologia e Inovação do Espírito Santo no período recente

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DOI:

https://doi.org/10.7867/2317-5443.2024v12n1p191-218

Resumo

Este artigo busca entender o desenvolvimento e a coordenação da política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) implementada no Espírito Santo no período recente, analisando criticamente a atuação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (CONCITEC), órgão responsável pela definição de suas diretrizes e objetivos, e da Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI), ação conjunta de atores locais que visa estimular a inovação no estado. A partir do exame das atas de reuniões do CONCITEC ocorridas entre 2005 e 2019 e de entrevistas com atores de destaque no sistema regional de inovação (SRI), as evidências apontam para uma falta de protagonismo e discreta atuação deste conselho, bem como para uma tentativa da MCI em coordenar o sistema. Conclui-se que, apesar dos esforços de agentes públicos e privados, o SRI capixaba não foi capaz ainda de constituir uma governança efetiva, continuando necessário o estabelecimento de uma política estadual verdadeiramente estratégica de CT&I.

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Biografia do Autor

Francisco Carlos Batistini Brunoro Junior, Observatório da Indústria/Findes

Possui graduação (2019) e mestrado (2022) em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Foi bolsista do Grupo de Pesquisa em Inovação e Desenvolvimento Capixaba (GPIDECA/UFES) e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Conjuntura do Departamento de Economia da UFES. Durante o mestrado (2020 - 2022) foi pesquisador bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES). Posteriormente, atuou como Agente Local de Inovação junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/ES). Atualmente é Analista de Estudos e Pesquisas na Gerência de Ambiente de Negócios do Observatório da Indústria/FINDES. Desenvolve pesquisas nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), Desenvolvimento Regional e Economia Comportamental.

Robson Antonio Grassi, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Possui Graduação em Ciências Econômicas (1989) pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Mestrado em Economia (1995) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia (2001) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É Professor Titular do Departamento de Economia e do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGEco) da UFES. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Industrial, Mudança Tecnológica, Economia dos Custos de Transação e Desenvolvimento Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: concorrência schumpeteriana, contratos, cooperação interfirmas, competitividade, empreendedorismo inovador, economia capixaba. Também apresenta interesse em iniciativas de divulgação da Ciência Econômica para o grande público, inclusive com publicações sobre o assunto. Ocupou o cargo de Assessor de Inovação e Desenvolvimento Produtivo na Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) no período de 07/2015 a 07/2017, na qual coordenou a elaboração e execução de vários editais voltados para inovação e empreendedorismo. Também exerceu o cargo de Coordenador do PPGEco da UFES no período de 09/2018 a 09/2020, tendo neste período coordenado as atividades de criação e implementação do seu Curso de Doutorado.

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Publicado

2025-07-23

Como Citar

Batistini Brunoro Junior, F. C., & Antonio Grassi, R. (2025). A coordenação da política de Ciência, Tecnologia e Inovação do Espírito Santo no período recente. Revista Brasileira De Desenvolvimento Regional, 12(1), 191–218. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2024v12n1p191-218

Edição

Seção

Artigos