O CONSUMO DA ESTÉTICA GROTESCA E DO HORROR NA EXPERIÊNCIA DO GAME ISOLOMUS
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2024v18n02p129-144Resumen
O medo é um dos sentimentos mais antigos que orbita a existência humana e, historicamente, tem sido um terreno frutífero no qual escritores, cineastas e tantos outros contadores de histórias buscam inspiração para criar obras no campo do horror. Os videogames, legitimados como “formas de mídia, expressão humana e importância cultural” (FLANAGAN, 2009, p.67), não ficaram de fora dessa lista. As narrativas de horror em games têm conquistado amplas audiências e, atualmente, formam uma longa lista de títulos disponíveis para diferentes plataformas e consoles. Neste artigo, tomamos como objeto de estudo o jogo independente Isolomus (Sometimes You, 2021) e, a partir dele, observamos como elementos estéticos relacionados ao grotesco e à narrativa sombria são utilizados para causar um efeito de horror como experiência para o público jogador do game. Referenciando-nos de autores consagrados destas áreas, apresentamos nas conclusões desse artigo como elementos considerados “negativos” podem servir de matéria-prima para a construção de um produto de entretenimento.
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