O FEMININO EM MIA COUTO: O PRAZER NO SILÊNCIO

Autores

  • Andre Rezende Benatti Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Carina De Souza Andrade Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2016v10n1p214-225

Palavras-chave:

Feminino, Mia Couto, Moçambique

Resumo

O presente trabalho destina-se a analisar o conto A Saia Almarrotada de Mia Couto, autor moçambicano, que está inserido no livro O Fio das Missangas, pelo viés do feminino, este que por sua vez, a muito tem sua essência deixada a margem, seus direitos renegados para supremacia masculina. O que também ocorre em Moçambique, uma sociedade patriarcal. Toda essa marginalização do feminino fica bastante evidente na obra de Mia Couto. Por meio de pesquisa bibliográfica, são abordados temas como a evolução do conto até chegarmos nas atuais estórias existentes em Moçambique, e do feminino como objeto do vazio, da incompletude do silencio, o qual adquire voz através do autor. A personagem de A Saia Almarrotada, sem nome, sem amor e sem vontade de viver, foi criada para servir aos homens da família, tem sua vida totalmente anulada. A passividade representada na personagem a insere como exemplo de figura do feminino.

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Biografia do Autor

Andre Rezende Benatti, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduado em Letras/Espanhol, pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS;

Mestre em Letras: estudos literários, pels Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS;

Doutorando em Letras Neolatinas: estudos literários hispânicos, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro . UFRJ;

Bolsista Capes.

Pesquisador do Núcleo de Estudos Historiográficos de Mato Grosso do Sul - NEHMS;

Professor da Literatura Espanhola da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS.

Carina De Souza Andrade, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Graduada em Letras - portguês/inglês e suas respectivas literaturas.

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Publicado

26-04-2016

Edição

Seção

Artigos