DA CIDADANIA “CLÁSSICA” À CIDADANIA “GLOBAL”: NACIONAL VERSUS SUPRANACIONAL

Autores

  • Aline Beltrame de Moura UFSC

Palavras-chave:

Cidadania. Direitos. Liberalismo. Globalização. Supranacionalidade.

Resumo

A cidadania sempre esteve ligada à idéia de Estado e, por conseguinte, de nacionalidade. A soberania era o bem mais precioso que um governante poderia ter, o poder era absolutamente estatizado. O tradicional discurso marshalliano parecia apto a justificar e preencher as lacunas lançadas pelo liberalismo. Contudo, o mundo mudou. A cidadania clássica não mais é capaz de dar respostas às situações advindas com o fenômeno da globalização, da internacionalização e da transnacionalidade. Há uma transposição do espaço privado ao público, do individual ao coletivo, do nacional ao supranacional. Porém, o legado da clássica cidadania proposta por Marshall ainda persiste na teoria jurídica moderna e no imaginário popular, situação esta que dificulta a configuração de uma cidadania que transcenda as fronteiras do Estado soberano e que percorra caminhos nunca antes trilhados.

Palavras-chave: Cidadania. Direitos. Liberalismo. Globalização. Supranacionalidade.

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Como Citar

Moura, A. B. de. (2009). DA CIDADANIA “CLÁSSICA” À CIDADANIA “GLOBAL”: NACIONAL VERSUS SUPRANACIONAL. Revista Jurídica (FURB), 13(25), 45–65. Recuperado de https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/juridica/article/view/1598

Edição

Seção

Artigos