RELEVÂNCIA DA NATUREZA DOS ATIVOS INTANGÍVEIS DAS COMPANHIAS ABERTAS PARA O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.4270/ruc.2020211Palavras-chave:
Value Relevance, Ativo Intangível, Natureza do Intangível.Resumo
O objetivo desta pesquisa é verificar a relevância da natureza dos ativos intangíveis das companhias de capital aberto brasileiras para o mercado acionário. Para isso, a amostra abrange as empresas não financeiras que negociam suas ações na bolsa de valores Brasil, Bolsa, Balcão (B3). O período de análise foi de 2010 a 2017, compreendendo o intervalo em vigor do CPC 04 – Ativo Intangível R1 (2010). A amostra contou com 301 empresas analisadas, abrangendo 2.184 observações. Para verificar a relevância dos ativos intangíveis, foram formuladas duas hipóteses e três equações com base no modelo de Ohlson (1995), com adaptações de Collins, Maydew e Weiss (1997). Os resultados apontaram que o ativo intangível aumentou ao longo dos anos, haja vista que passou de 348,8 bilhões de reais para 624,6 bilhões de reais. Quanto à natureza do intangível, o goodwill, as concessões e os intangíveis em serviço foram os itens mais representativos em todos os anos analisados. Nas regressões, foi observado que o intangível demonstrou relevância para o valor de mercado, apesar de ter um poder incremental baixo. Além disso, dez das 14 naturezas do intangível se mostraram relevantes. Conclui-se que os intangíveis, de modo geral, são relevantes para o mercado acionário, contribuindo com o valor de mercado.
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