A GESTÃO DINÂMICA DO CAPITAL DE GIRO NA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.4270/ruc.2017427Palavras-chave:
Análise Dinâmica do Capital de Giro, Pequenas Empresas, Polo de Confecção do Agreste.Resumo
Esta pesquisa teve por objetivo identificar como as empresas que compõem o Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco realizam a gestão do capital de giro segundo o modelo dinâmico de Fleuriet. O modelo dinâmico, conhecido também como modelo de Fleuriet, foi desenvolvido a fim de proporcionar uma visão menos estática e mais adequado à realidade brasileira, no que tange a análise financeira. O modelo apresenta uma nova classificação do balanço patrimonial, em que as contas são classificadas conforme o tempo que leva para realizar um giro. Após esse processo de definições dos ciclos, a empresa consegue identificar as três variáveis que o modelo desenvolveu: Necessidade de Capital de Giro (NCG), o Capital de Giro (CDG) e a disponibilidade de recursos, representado pelo saldo de Tesouraria (T). Trata-se de um estudo exploratório-descritivo realizado em 55 empresas, com coleta de dados realizada através da aplicação de um questionário estruturado. A análise foi efetuada por meio das três variáveis do modelo a NCG, o CDG e o T. Os resultados referentes à situação financeira das empresas pela ótica do modelo dinâmico se mostraram favorável, pois as empresas apresentaram uma situação financeira excelente, devido à necessidade de capital ser negativa, o capital de giro positivo e o saldo tesouraria também positivo, demonstrando uma alta liquidez, sendo um dos principais motivos a opção pelo capital gerado internamente.
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