EFEITOS DA REGULAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA NAS ESTRATÉGIAS DE FINANCIAMENTO DAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE

Autores

  • Isabel Cristina Barbosa Pinheiro Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP
  • Ivam Ricardo Peleias Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
  • Aldy Fernandes da Silva Professor e Pesquisador Contábil da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP e da Fundação Getúlio Vargas - FGV-SP
  • Eliseu Martins Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - Campus Ribeirão Preto - FEA-USP-RP

Palavras-chave:

ANS, Regulação, Saúde, Contabilidade.

Resumo

A assistência privada à saúde no Brasil tem crescido nos últimos anos, convertendo o Estado de executor em regulador do setor, em especial na questão econômico-financeira. Este trabalho buscou identificar o comportamento das estratégias de financiamento adotadas pelas cooperativas médicas e medicinas de grupo frente aos marcos regulatórios da saúde suplementar no Brasil. A pesquisa requereu a análise documental da regulação econômico-financeira, seguida da análise do comportamento dos índices econômico-financeiros a partir do início da regulação, entre 2001 e 2012, para dois períodos: o 1º de 2001 a 2008; o 2º, de 2004 a 2012, com o uso de modelos de regressão. Constatou-se que, com a obrigatoriedade dos Ativos Garantidores – AG (1º período: 2001 a 2008), aumentaram significativamente os endividamentos geral e de longo prazo, indicando a opção por capital de terceiros ao invés do capital próprio. As cooperativas médicas apresentaram aumento no endividamento geral, diferente das medicinas de grupo, que buscaram se capitalizar com recursos de terceiros. As duas modalidades optaram por aumentar a dívida de longo prazo e reduzir as de curto prazo. A instituição do Fundo Garantidor da Saúde – FGS (2º período – 2002 a 2012) diminuiu o índice de liquidez, indicando que a proposta do FGS, de reduzir as garantias financeiras e melhorar o capital de giro, não ocorreu. O endividamento geral das cooperativas médicas diminuiu, enquanto o das medicinas de grupo aumentou. Constatou-se um equilíbrio entre o endividamento e a liquidez ao longo do período para as cooperativas e as medicinas de grupo.

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Biografia do Autor

Isabel Cristina Barbosa Pinheiro, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP

Professora e Pesquisadora Contábil - Mestra em Ciências Contábeis pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP

Ivam Ricardo Peleias, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Professor e Pesquisador Contábil - Doutor e Mestre em Ciências Contábeis pela FEA-USP

Aldy Fernandes da Silva, Professor e Pesquisador Contábil da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP e da Fundação Getúlio Vargas - FGV-SP

Doutor em Engenharia Produção pela POLI-USP

Eliseu Martins, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - Campus Ribeirão Preto - FEA-USP-RP

Professor Emérito da FEA-USP-SP - Doutor em Ciências Contábeis pel FEA-USP-SP

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Publicado

2015-08-22

Edição

Seção

Seção Nacional