IMPACTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DA ESTRUTURA DE CONTROLE NA CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS: O ESTUDO DE CASO DA COPEL

Autores

  • Ricardo Vinícius Dias Jordão
  • Antônio Artur de Souza
  • Débora Lage Lélis
  • Régis Monteiro Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.4270/ruc.20095

Palavras-chave:

Governança corporativa. Consolidação em combinações de negócios. Estrutura de propriedade e controle.

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo geral analisar as diferenças entre as normas brasileiras e norte-americanas no que tange à consolidação de participações em investimentos. Ela teve quatro objetivos específicos: (1) discutir a importância do processo de consolidação das demonstrações financeiras para os usuários de informações; (2) analisar os princípios e os regulamentos que orientam esse processo no Brasil e nos Estados Unidos da América (EUA), frente à estrutura de controle corporativa; (3) identificar as similaridades e divergências existentes entre as normas desses dois países em relação à divulgação financeira em casos de combinações de negócios (CN); e (4) determinar a relevância dessas iniciativas para redução dessas possíveis divergências com vistas a obter melhorias nas práticas de GC e para a redução da assimetria informacional do usuário externo. O artigo inicia-se com uma revisão da literatura brasileira e norte-americana sobre o tema. Além da pesquisa bibliográfica e documental, a pesquisa também compreendeu uma avaliação da necessidade de harmonização das práticas contábeis nas CN da COPEL. Nesse sentido, o artigo apresenta uma discussão sobre os possíveis impactos das divergências informacionais para os investidores, sobre as CN da empresa estudada. Pôde-se concluir (1) que há significativas divergências nas informações consolidadas, em função das diferentes normas e práticas contábeis do Brasil e dos EUA, para grupos com investimentos em CN; (2) que o desconhecimento dessas diferenças pode prejudicar a análise financeira e, conseqüentemente, as decisões de investimento dos investidores.

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