FORMULAÇÃO DE CARTEIRAS HIPOTÉTICAS DE ATIVOS FINANCEIROS USANDO A TÉCNICA MULTIVARIADA DE ANÁLISE DE AGRUPAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.4270/ruc.20095Palavras-chave:
Carteiras. Investimentos. Agrupamento. Finanças.Resumo
Este estudo tem por objetivo identificar grupos de ações com características similares (carteiras hipotéticas), visando à alocação de capital disponível para investimento de forma a conhecer o risco potencial e o retorno possível para um potencial investidor. Para tanto, utiliza-se a técnica de análise de agrupamentos (cluster analysis), a partir das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. O período analisado refere-se ao quadriênio de 1998 a 2002, para a construção dos clusters, e o período compreendido entre 2002 e 2006 foi usado para avaliar o desempenho das carteiras formadas com base nessa análise de agrupamento. Os resultados auferidos identificaram cinco carteiras hipotéticas, sendo três delas consideradas ideais para um potencial investimento, a saber: carteira 1 - com baixo risco e baixo retorno; carteira 3 - com baixo risco e alto retorno e carteira 5 - com alto risco e alto retorno. A avaliação do comportamento das carteiras hipotéticas sugeridas apresentou desempenho dentro do esperado no quadriênio 2002 a 2006, comprovando a adequação da técnica de análise de clusters. Contudo, apesar dos resultados observados, ressalta-se que uma análise conjuntural aliada aos estudos matemáticos e (ou) econométricos é indispensável à construção de boas carteiras de investimento.
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