FALTAM AUDITORES E AUDITORIAS NAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR BRASILEIRAS À LUZ DO ISOMORFISMO COERCITIVO INSTITUCIONAL?
Palavras-chave:
Auditores, Auditorias Internas, Auditorias Internas, Isomorfismo Coercitivo Institucional., Instituições Federais de Ensino Superior, Isomorfismo Coercitivo InstitucionalResumo
O objetivo do estudo foi avaliar as taxas médias de cobertura de auditoria, realizadas pela relação entre variáveis do tamanho de cada uma das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e as variáveis relacionadas ao número de auditores internos, à luz do isomorfismo coercitivo institucional, no período de 2015 até 2019. A pesquisa se caracteriza por ser positivista, descritiva, exploratória, documental, bibliográfica, de análise documental e de conteúdo e, quanto à abordagem do problema, qualitativa e quantitativa. Os dados levantados são dos anos de 2015 a 2019, de 96 IFES, referentes aos 26 Estados da Federação Brasileira, envolvendo 238.000 servidores públicos, 542 auditores, 2.053.297 alunos, valor liquidado de 45 bilhões de reais, ativos totais de 64,4 bilhões de reais, em 2019. Os resultados dos achados indicam que não existem auditores internos em quantidade suficiente para auditar, de forma eficiente, o volume de recursos públicos recebidos pelas IFES, gerando variações entre as taxas de servidores e taxas de custos da função auditoria interna, evidenciando a disparidade na fiscalização da aplicação destes recursos relacionados à função da auditoria. À luz do Isomorfismo Coercitivo Institucional, houve mudanças nas unidades das auditorias internas e aumento do quadro de servidores, em função da pressão coercitiva institucional dos atores que fiscalizam o cumprimento das normas federais e que acompanham o processo de implementação das auditorias internas nas IFES. Por fim, a contribuição prática do estudo serve para disseminar a importância das boas práticas dos trabalhos realizados pelas auditorias internas das IFES e gerar conhecimento.
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