OS DETERMINANTES DA QUALIDADE DA GOVERNANÇA PRATICADA PELAS COMPANHIAS ABERTAS BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.7867/1980-4431.2011v16n3p33-52Palavras-chave:
Governança, risco, desempenho, companhias abertas, regressões lineares e equações estruturais.Resumo
Nesta pesquisa procurou-se estimar a qualidade da governança praticada por uma amostra significativa de companhias abertas brasileiras, por meio de um índice composto por 20 perguntas de respostas binárias, no período entre 2002 e 2006, e relacioná-la a alguns fatores que pudessem ser determinantes da qualidade da governança praticada. Foram utilizados diversos novos fatores associados ao desempenho como o ebit-to-sales, o market-to-sales, o return on assets e o return on equity, e diferentes fatores relacionados com o risco como o beta local, o beta obtido com o uso do S&P 500, a volatilidade das ações das empresas, o risco idiossincrático, e o custo implícito do capital. Diversas outras variáveis, advindas da revisão bibliográfica, também foram inseridas de modo a ampliar o espectro de fatores que podem impactar a qualidade de governança das empresas. Verificou-se que o tempo de experiência societária e a participação no Nível 2 ou Novo Mercado da Bovespa são novos fatores observados como geradores de impacto na qualidade da governança praticada. Melhores níveis de governança também estão associados a melhores desempenhos e menores riscos. Os resultados conseguidos por meio da aplicação do método das regressões lineares foram confirmados pelos resultados obtidos com o uso do método das equações estruturais. Observou-se endogeneidade que não invalidou os resultados obtidos com o uso das regressões lineares.
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