GERMINAÇÃO DO EUCALIPTO E ESPÉCIES BIOINDICADORAS SOB O USO DE DOIS BIOFERTILIZANTES
DOI:
https://doi.org/10.7867/1983-1501.2021v23n1p37-45Palavras-chave:
Bovino. Ovino. Dejetos. Toxicidade.Resumo
Os biofertilizantes apresentam-se como uma alternativa de aproveitamento dos dejetos animais como fertilizantes na agricultura. Com base nisso, objetivou-se avaliar o efeito de dois biofertilizantes de origem animal tratados em biodigestor por meio de teste ecotoxicológico utilizando as espécies bioindicadoras Allium cepa L. (cebola); Eruca sativa L. (rúcula) e Lactuca sativa L.(alface) para posteriormente testar a mesma metodologia em Eucalyptus camaldulensis Dean. (eucalipto) empregando os métodos de germinação e crescimento de plântulas. Para tanto, soluções com o sobrenadante dos biofertilizantes em concentrações de: 0; 12,5; 25; 50; 75 e 100% foram preparadas. Para avaliar a germinação, vinte sementes de cada espécie foram acondicionadas em uma caixa gerbox contendo papel filtro, umedecido com a solução de biofertilizante. Os testes foram realizados com três repetições, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) em fatorial 6x2x3, com temperatura controlada a 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas, por cinco dias. Para o eucalipto aplicou-se a mesma metodologia, em DIC fatorial 6x2, utilizando 0,10 g de sementes, a 28 ºC, por 14 dias. Não foram verificados efeitos de toxicidade sobre a germinação e o crescimento inicial das plântulas de alface e rúcula. No eucalipto, a solução contendo 100% de biofertilizante ovino promoveu aumento no crescimento das plântulas.