ECOTOXICIDADE DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE (Lactuca sativa L.) E PEPINO (Cucumis sativus L.)

Autores

  • Heider Alves Franco Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
  • Gabrielle Marjory de Oliveira Martins Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
  • Yasmin Laureano Mussel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
  • Shaiene Costa Moreno Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ
  • Sérgio Thode Filho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
  • Mônica Regina da Costa Marques Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2017v19n1p36-43

Palavras-chave:

Fitotoxicidade. Concentração Letal. Impacto ambiental.

Resumo

A reutilização do lixiviado de aterro sanitário deve ser embasada a partir de uma caracterização química e física a qual apontará seu potencial contaminante. No entanto, torna-se fundamental avaliar suas implicações biológicas e as possíveis interações com o meio ambiente. Testes de toxicidade utilizando plantas como organismo teste são mais simples se comparados a estudos com animais e demonstram eficiência no monitoramento da toxicidade de poluentes da água e do solo, incluindo efluentes de diversas origens. O presente trabalho teve como objetivo estimar o nível de fitotoxicidade do lixiviado de aterro sanitário sobre a germinação de sementes de alface (Lactuca sativa L.) e pepino (Cucumis sativus L.). Verificou-se que pequenas doses do lixiviado bruto (0,1 mL) influenciaram negativamente a germinação das sementes em estudo. A concentração letal capaz de causar mortalidade e/ou inibição em 50% dos organismos (CL50)foi de 0,64 mL  para o alface (Lactuca sativa L.) e de 0,91 mL  para o pepino (Cucumis sativus L.). Desta forma evidencia-se que as espécies estudadas possuem baixa tolerância ao poluente. Entretanto a partir desses pode-se considerar a realização de ensaios envolvendo diluições do poluente para posterior aplicação em uma cultura.

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Biografia do Autor

Sérgio Thode Filho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)

Doutor em Ciências pela UERJ, Mestre em Sistemas de Gestão pelo Departamento de Engenharia de Produção da UFF, MBA em Engenharia da Qualidade pela UFF, Graduado em Administração de Empresas com ênfase em produção pela FBC. Possui experiência nas áreas de gestão ambiental, gestão de resíduos sólidos e da produção. Atualmente, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ, Campus Duque de Caxias. Responsável pelo Laboratório Multidisciplinar de Gerenciamento de Resíduos (LMGR), onde atua com Ensino e Pesquisa em Avaliação de Impacto Ambiental de óleos vegetais no Sistema Solo-Planta-Água-Biota.

 

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Publicado

2017-11-20

Como Citar

Franco, H. A., Martins, G. M. de O., Mussel, Y. L., Moreno, S. C., Thode Filho, S., & Marques, M. R. da C. (2017). ECOTOXICIDADE DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE (Lactuca sativa L.) E PEPINO (Cucumis sativus L.). Revista De Estudos Ambientais, 19(1), 36–43. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2017v19n1p36-43

Edição

Seção

Artigo original