AVALIAÇÃO DA EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE SOJA COM ETANOL

Autores

  • Eduardo Henrique Rotta Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Letiane Thomas Hendges Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Júlia Bitencourt Welter Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Bruno München Wenzel Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2017v19n1p27-35

Palavras-chave:

Extração sólido-líquido. Etanol. Óleo de soja. Planejamento experimental.

Resumo

A sensibilização para questões energéticas e ambientais decorrentes da queima de combustíveis fósseis têm incentivado a busca por combustíveis renováveis, entre eles o biodiesel. Industrialmente, ele é produzido via reação de transesterificação de um óleo previamente extraído da oleaginosa (usualmente o hexano como solvente), e um álcool. Neste contexto torna-se importante avaliar a possibilidade de utilização do etanol como agente de extração, já que também participa da reação, podendo assim simplificar o processo. Neste trabalho, com base em um planejamento experimental, foi avaliada a eficiência de extração de óleo em sementes de soja, no equilíbrio, utilizando etanol como solvente, em função das seguintes variáveis: temperatura (entre 30 e 70ºC), razão solvente:óleo (10 a 20 g de etanol/g de óleo) e pureza do etanol (95,5 à 99,5 wt%). Utilizaram-se grãos de soja com teor de umidade e voláteis de 5,71 wt% e teor de óleo de 18,31 wt%. Os experimentos apresentaram extração entre 35 e 100%. Uma análise de variância apontou que ambas as variáveis investigadas influenciam direta e significativamente o equilíbrio da extração. Um modelo linear de primeira ordem mostrou-se suficiente para predição dos resultados experimentais e foi utilizado para calcular valores das variáveis que mostraram elevadas eficiências de extração.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-11-20

Como Citar

Rotta, E. H., Hendges, L. T., Welter, J. B., & Wenzel, B. M. (2017). AVALIAÇÃO DA EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE SOJA COM ETANOL. Revista De Estudos Ambientais, 19(1), 27–35. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2017v19n1p27-35

Edição

Seção

Artigo original