CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA SUINOCULTURA, DA INDÚSTRIA TÊXTIL E DE URINA HUMANA PARA APLICAÇÃO COMO FERTILIZANTE

Autores

  • Leandro Mazzuco de Aguida FURB
  • Haline Depiné FURB
  • Daniela Aparecida Oliveira UNIOESC
  • Vander Kaufmann
  • Adilson Pinheiro FURB

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2016v18n2p52-61

Palavras-chave:

Suinocultura. Caracterização de resíduos. Fertilização de solo.

Resumo

O uso dos resíduos orgânicos na agricultura é uma opção viável do ponto de vista agrícola e econômico em razão da ciclagem de nutrientes. No entanto, questionamentos são efetuados em relação aos impactos ambientais que podem ser gerados. O presente trabalho teve como objetivo quantificar as espécies químicas dos resíduos da suinocultura, da indústria têxtil e da urina humana, na perspectiva de seu reuso como fertilizante na atividade agrícola. Para a determinação das concentrações das espécies químicas, utilizou-se o cromatógrafo de troca iônica aniônica e catiônica e o analisador de carbono orgânico total para as concentrações de carbono das amostras. Os resultados indicaram que os dejetos líquidos suínos (DLS) e a urina humana podem suprir a necessidade de potássio em solos cujo teor de potássio é considerado de valor médio, enquanto o lodo têxtil apresentou valor 9 vezes menor. Para solos com teor muito baixo a aplicação de DLS e urina humana podem ser de 100 m³ ha-1 ano-1, enquanto em solos com teor médio de potássio, o DLS e urina humana tem que ser reduzidos pela metade. No caso do fósforo, a urina humana supre a necessidade quando o teor deste elemento no solo for médio, enquanto no DLS, o valor observado é 20 vezes menor e no lodo têxtil 37 vezes menor. Para atender a necessidade de solos com teor muito baixo, a urina humana pode ser aplicada a 100 m³. ha-1 ano-1, porém o DLS e lodo têxtil não atenderiam esta necessidade.

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Publicado

2017-07-20

Como Citar

Aguida, L. M. de, Depiné, H., Oliveira, D. A., Kaufmann, V., & Pinheiro, A. (2017). CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA SUINOCULTURA, DA INDÚSTRIA TÊXTIL E DE URINA HUMANA PARA APLICAÇÃO COMO FERTILIZANTE. Revista De Estudos Ambientais, 18(2), 52–61. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2016v18n2p52-61

Edição

Seção

Artigo original