MONITORAMENTO DOS AGROTÓXICOS QUINCLORAC E CARBOFURAN NO RIO CAMBORIÚ, MUNICÍPIO DE CAMBORIU, SANTA CATARINA

Autores

  • Vanessa Andreatta Matias Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
  • Márcio da Silva Tamanaha UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2016v18n1p30-45

Palavras-chave:

Arroz irrigado. Espectrometria de massas. Resíduos. Água de superfície.

Resumo

No Brasil, um dos maiores produtores de arroz irrigado é o estado de Santa Catarina, onde se localiza a bacia hidrográfica do rio Camboriú. A utilização de agroquímicos na rizicultura confere a esta prática um grande potencial de poluição hídrica, podendo-se destacar os agrotóxicos quinclorac e carbofuran, os quais são utilizados em larga escala nesse cultivo. Durante doze meses (maio de 2014 a abril de 2015) quatro pontos da bacia foram visitados e 48 amostras de água foram coletadas (1 coleta/ponto/mês). Estas amostras foram preparadas por extração em fase sólida e analisadas em cromatógrafo líquido acoplado a espectrômetro de massa em tandem. Os resultados mostraram que o quinclorac foi encontrado apenas nas amostras coletadas em pontos próximos a locais de cultivo do arroz, já o carbofuran foi encontrado em outros pontos também. Todas as amostras contaminadas foram coletadas durante o período de safra. Além disso, o quinclorac esteve presente em valores detectáveis e em valores quantificáveis em um número menor de amostras do que o agrotóxico carbofuran. Contudo, o carbofuran não esteve presente em concentrações maiores do que os valores máximos permitidos sugeridos pela EMBRAPA e pelo Ministério da Saúde. Para o quinclorac não há valores limites recomendados.

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Biografia do Autor

Vanessa Andreatta Matias, Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Graduada em Ciências Biológicas - Ênfase em biotecnologia em 02 de fevereiro de 2013 pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI. Aluna da especialização em Perícia criminal e Biologia Forense também na UNIVALI. Desde agosto de 2014 trabalha como assistente de laboratório nos laboratórios de Farmacologia I e II do Ciclo Básico de Saúde - CCS (Centro de Ciências da Saúde) na Universidade do Vale do Itajaí. Atua como pesqusadora/aluna no laboratório de Algas Nocivas - CTTMar (Centro de Ciências da Rerra e do Mar - UNIVALI.

Márcio da Silva Tamanaha, UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí

Graduação em Oceanografia pela Universidade do Vale do Itajaí. Mestrado em Ciência e Tecnololgia Ambiental pela Universidade do Vale do Itajaí. Doutorando em Ciência e Tecnololgia Ambiental pela Universidade do Vale do Itajaí (parcial na Sir Alister Hardy Foundation for Ocean Science - Plymouth, UK). Professor da Universidade do Vale do Itajaí. Tem experiência na área de Oceanografia, em Ecologia e Taxonomia de microalgas, Cultivo de Microalgas, atuando principalmente nos seguintes temas: Aquicultura marinha, fitoplancton, cianobactérias, cianotoxinas, algas nocivas, biotoxinas, bioativos de microalgas, plânton em água de lastro de navios mercantes, Amostragem Contínua do plâncton marinho, interação entre organismos marinhos e parâmetros ambientais. Membro do NDE dos cursos de Oceanografia e Eng. Ambiental e Sanitária. Membro do Comitê Estadual Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves de Santa Catarina. Membro do Comitê do Parque do Atalaia, Itajai, SC. 

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Publicado

2016-12-19

Como Citar

Andreatta Matias, V., & da Silva Tamanaha, M. (2016). MONITORAMENTO DOS AGROTÓXICOS QUINCLORAC E CARBOFURAN NO RIO CAMBORIÚ, MUNICÍPIO DE CAMBORIU, SANTA CATARINA. Revista De Estudos Ambientais, 18(1), 30–45. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2016v18n1p30-45

Edição

Seção

Artigo original