PLACAS CIMENTÍCIAS À BASE DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES

Autores

  • João Marcos Bosi Mendonça de Moura Fundação Universidade Regional de Blumenau.
  • Lúcio Flávio da Silveira Matos

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2015v17n1p54-63

Palavras-chave:

Sustentabilidade. Reciclagem. Construção civil. Placas.

Resumo

A partir de uma crescente preocupação de toda a sociedade por soluções que promovam uma adequada destinação dos resíduos sólidos e também um desenvolvimento sustentável, o presente estudo teve por objetivo avaliar parâmetros físicos e mecânicos de placas cimentícias alternativas, à base de resíduos sólidos domiciliares, compostos por polímeros, papéis e vidro. Realizaram-se ensaios de determinação da resistência à compressão, resistência à flexão, de massa específica aparente, absorção de água e de microscopia eletrônica de varredura. Os resultados foram comparados com os dados técnicos das placas cimentícias convencionais (sem amianto) e das placas de EPS, disponíveis na literatura. Concluiu-se que todos os índices obtidos para o compósito formado à base de resíduos proveniente da coleta seletiva do município de Blumenau-SC alcançaram os limites mínimos necessários dos parâmetros abordados, para sua aplicação em estruturas de vedação. Observando-se a superfície de contato pasta cimentícia e resíduos particulados no microscópio eletrônico de varredura, constatou-se que resíduos compostos por papel tendem a deixar mais vazios nos compósitos devido às fibras, quando comparados aos resíduos compostos por PET.

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Biografia do Autor

João Marcos Bosi Mendonça de Moura, Fundação Universidade Regional de Blumenau.

Graduado em Engenharia Civil (FURB) e mestrando em Engenharia Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (FURB).

Lúcio Flávio da Silveira Matos

Professor Doutor do Departamento de Engenharia Civil (FURB).

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Publicado

2015-12-17

Como Citar

Bosi Mendonça de Moura, J. M., & Matos, L. F. da S. (2015). PLACAS CIMENTÍCIAS À BASE DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES. Revista De Estudos Ambientais, 17(1), 54–63. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2015v17n1p54-63

Edição

Seção

Artigo original