AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO DESCARTE DA PRIMEIRA ÁGUA DE CHUVA, DO TRATAMENTO POR FILTRO LENTO E DA ALTURA DA CAMADA FILTRANTE NA QUALIDADE DA ÁGUA DE CHUVA

Autores

  • Mariah Siebert Zipf
  • Brenda Knop
  • Ivone Gohr Pinheiro FURB
  • José Alexandre Borges Valle

DOI:

https://doi.org/10.7867/1983-1501.2013v15n1p31-43

Palavras-chave:

Água de chuva. Qualidade. Filtração lenta. Parâmetros físico-químicos. Parâmetros microbiológicos.

Resumo

Visando a contribuir com o uso racional de água, este trabalho teve como objetivo, tratar a água de chuva através de filtro lento de areia a qual possui um coeficiente de uniformidade de 1,88 e um diâmetro efetivo de 0,25. A condutividade hidráulica do meio filtrante foi de 4,76 x 10-3 m/s, com uma permeabilidade de 4,8 x 10-10 m². O filtro operou com fluxo descendente com três taxas de filtração, 2, 4 e 6 m³/m²/dia, correspondentes, respectivamente, a número de Reynolds de 1,3 x 10-3, 2,6 x 10-3 e 3,9 x 10-3. Avaliaram-se o pH, a cor aparente, a turbidez, a temperatura, coliformes totais e Escherichia coli na entrada, na saída e em diferentes alturas do meio filtrante, bem como se avaliou pH, cor aparente e temperatura no reservatório de descarte da primeira água de chuva. A importância do reservatório de descarte fica evidenciada quando se compara a cor aparente e a turbidez da água de chuva realizando o primeiro descarte e não realizando, comparação que acusa a redução de, em média, 64% da cor aparente e 67% de turbidez da água com descarte. Os parâmetros microbiológicos tiveram uma remoção bastante eficiente, principalmente em relação aos coliformes totais. O filtro apresenta eficiência na remoção de cor, turbidez e microrganismos, para todas as taxas de filtração. Análises nas saídas laterais indicam que a camada filtrante pode diminuir 30 cm para o caso da taxa de filtração mais baixa, de 2m3/m2/dia.

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Publicado

2015-07-24

Como Citar

Zipf, M. S., Knop, B., Gohr Pinheiro, I., & Valle, J. A. B. (2015). AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO DESCARTE DA PRIMEIRA ÁGUA DE CHUVA, DO TRATAMENTO POR FILTRO LENTO E DA ALTURA DA CAMADA FILTRANTE NA QUALIDADE DA ÁGUA DE CHUVA. Revista De Estudos Ambientais, 15(1), 31–43. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2013v15n1p31-43

Edição

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Artigo original