MOVIMENTOS DO CORPO EM DANÇA: DO CORPO-SEM-ÓRGÃOS AO CORPORAR
DOI:
https://doi.org/10.7867/2236-6644.2012v17n1p19-38Resumo
O objetivo deste artigo é dar consistência a uma perspectiva que parte do movimento corporal – especialmente através da dança contemporânea – como modo de potencialização na produção das subjetividades contemporâneas. Busca-se refletir sobre a hipostasia do corpo atualmente, recluído em uma imagética espetacular, na tentativa de compor uma crítica e analisar/construir linhas-de-fuga. Isso é feito por meio de uma diferenciação entre as relações dos regimes de subjetivação e diferentes corporeidades, distinguindo a produção via imagética espetacular; e via movimento e devir. Discute-se, nesta esteira o conceito de corpo-sem-órgãos, originário do pensamento de Antonin Artaud, e reinterpretado por Gilles Deleuze e Félix Guttari, testando sua potência para se pensar o movimento dançado, acaba-se por optar por outra ferramenta conceitual mais apropriada à especificidade do corpo-em-dança, qual seja, o conceito de corporar.Downloads
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Publicado
2012-07-24
Como Citar
Silva, J. S. da. (2012). MOVIMENTOS DO CORPO EM DANÇA: DO CORPO-SEM-ÓRGÃOS AO CORPORAR. O Teatro Transcende, 17(1), 19–38. https://doi.org/10.7867/2236-6644.2012v17n1p19-38
Edição
Seção
Artigos