VENDIDO A UM-QUE-NÃO-EXISTE: PRIVAÇÃO, PRESENÇA E CONFISSÃO NO GRANDE SERTÃO

Autores/as

  • Andrei Soares PNN

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2010v4n1p27-43

Palabras clave:

Teodicéia. Teologia negativa. Ontologia. Privatio boni. Grande Sertão, Veredas.

Resumen

Este trabalho explora o encontro entre artifício e ausência, um encontro definido pela impossibilidade de se representar, articular ou mesmo conceber aquilo (ou aquele) que inexiste. Mais especificamente, discute como - em Grande Sertão: Veredas (GSV)- João Guimarães Rosa logra sugerir a presença, no próprio cerne da experiência narrada, de uma privação radical e diabólica. Privação que, entretanto, jamais chega a representar na narrativa. Recorrendo a Agostinho, Pseudo-Dionísio e Boécio, sugere-se que essa ausência do diabo apropria, rearticula e, por fim, subverte – por hipérbole – um procedimento neoplatônico constitutivo da teologia Cristã: a tipificação do mal como mero privatio boni ou falta do bem.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2010-11-26

Cómo citar

Soares, A. (2010). VENDIDO A UM-QUE-NÃO-EXISTE: PRIVAÇÃO, PRESENÇA E CONFISSÃO NO GRANDE SERTÃO. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 4(1), 27–43. https://doi.org/10.7867/1981-9943.2010v4n1p27-43

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.