SER GAROTA NA DÉCADA DE 1990

UM OLHAR PARA AS CAPAS DA REVISTA CAPRICHO

Autores

  • Diana Lusa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, IFRS - Campus Veranópolis
  • Flávia Brocchetto Ramos Universidade de Caxias do Sul
  • Cláudia Alquati Bisol Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2024v18n1p022-038

Resumo

Este estudo objetiva compreender o que está normalizado na produção discursiva sobre o ser menina-mulher, na Revista Capricho, na década de 1990. Para tanto, realizamos uma reflexão sobre as infâncias e adolescências no Brasil na década citada e, posteriormente, analisamos os discursos presentes em três capas do periódico mencionado por meio da análise documental. As capas trazem meninas urbanas, descoladas, bonitas, de classe média e alta, brancas e cuja imagem – construída e reforçada pela revista –, apresenta uma idealização inalcançável para a maioria das meninas de 1990, inclusive para as leitoras do periódico. Assim sendo, como achados do estudo, percebemos como normalizados: a branquitude, atributo valorizado e não questionado, e a construção de padrões de comportamento e identidade a partir de itens de moda e de entretenimento ditados pelo consumo.

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Biografia do Autor

Diana Lusa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, IFRS - Campus Veranópolis

Pedagoga no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Veranópolis. Doutoranda em Educação na Universidade de Caxias do Sul (UCS). Mestra em Educação pela Universidade Federal de Pelotas

Orcid http://orcid.org/0000-0003-1023-028

Flávia Brocchetto Ramos, Universidade de Caxias do Sul

Pesquisadora CNPq. Doutora em Letras, ênfase em Teoria da Literatura pela PUCRS. Graduada em Letras e em Biblioteconomia pela Universidade de Caxias do Sul. Atua como professora e pesquisadora na Universidade de Caxias do Sul-RS, nos programas de Pós-graduação em Educação e em Letras e nos cursos de graduação em Biblioteconomia, Pedagogia e Letras. Coordenadora Curso de Especialização em Literatura Infantil e Juvenil (EAD). Líder do grupo de pesquisa Observatório de leitura e de literatura – OLLI. Pesquisa em especial temas ligados à leitura, à infância e à literatura.

Cláudia Alquati Bisol, Universidade de Caxias do Sul

Professora adjunta do Curso de Psicologia, do Mestrado Profissional em Psicologia (PPGPsi) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) - Mestrado e Doutorado, da Universidade de Caxias do Sul. Participa do Grupo de Pesquisa Laboratório de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (LaVia)

Orcid http://orcid.org/0000-0001-5090-557

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Publicado

01-06-2024

Como Citar

Lusa, D., Ramos, F. B., & Bisol, C. A. (2024). SER GAROTA NA DÉCADA DE 1990: UM OLHAR PARA AS CAPAS DA REVISTA CAPRICHO. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 18(1), 022–038. https://doi.org/10.7867/1981-9943.2024v18n1p022-038