SER GAROTA NA DÉCADA DE 1990
UM OLHAR PARA AS CAPAS DA REVISTA CAPRICHO
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2024v18n1p022-038Resumo
Este estudo objetiva compreender o que está normalizado na produção discursiva sobre o ser menina-mulher, na Revista Capricho, na década de 1990. Para tanto, realizamos uma reflexão sobre as infâncias e adolescências no Brasil na década citada e, posteriormente, analisamos os discursos presentes em três capas do periódico mencionado por meio da análise documental. As capas trazem meninas urbanas, descoladas, bonitas, de classe média e alta, brancas e cuja imagem – construída e reforçada pela revista –, apresenta uma idealização inalcançável para a maioria das meninas de 1990, inclusive para as leitoras do periódico. Assim sendo, como achados do estudo, percebemos como normalizados: a branquitude, atributo valorizado e não questionado, e a construção de padrões de comportamento e identidade a partir de itens de moda e de entretenimento ditados pelo consumo.
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