GERAÇÃO OU GENERALIZAÇÃO?
UMA (DES)CONSTRUÇÃO DO CONCEITO GERACIONAL NA COMUNICAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2024v18n1p039-061Resumo
Os recortes geracionais são usados para dividir a sociedade em grupos desde o período pós-guerra. Este conceito é usado de forma recorrente como método para mapear tendências, e, também, como base para que marcas criem as suas estratégias de comunicação. Com base neste contexto, o artigo tem como objetivo investigar e analisar a percepção de profissionais que atuam na área de comunicação sobre o uso destes recortes para parametrizar e compreender o público-alvo para o desenvolvimento de campanhas de marcas. Para atender a este objetivo, adotou-se o método exploratório e descritivo; como procedimento técnico, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo por meio de quatro entrevistas com profissionais de comunicação. Por meio da amostra, identificou-se que, isolado, o conceito de gerações é frágil para compreender totalmente um público. Se este for o único dado levado em consideração, pode apresentar distorções, mostrando-se incerto para uma real compreensão do comportamento do público que a marca deseja se relacionar. Ficou evidenciado que a proposta dos recortes geracionais é representar um grande grupo de pessoas nascidas na mesma época; no entanto, em muitas situações, as gerações podem resultar na criação de estereótipos que não refletem todas as nuances comportamentais existentes na sociedade atual, uma vez que a classificação das gerações baseia-se em generalizações.
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