MANOEL DE BARROS E JACQUES DERRIDA: ENTRE POESIA E DESCONSTRUÇÃO

Autores

  • Mériti de Souza Universidade Federal de Santa Catrina - UFSC
  • Laura Christofoletti Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Ana Theiss Pereira Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Resumo

No presente artigo problematizamos o trabalho empreendido pelo poeta Manoel de Barros como um fazer poético que opera a desconstrução dos sentidos normalizados nas palavras, portanto nas percepções do mundo, dos seres e de nós mesmos. Buscamos elaborar um diálogo entre o trabalho poético com a linguagem realizado por Manoel de Barros associado à operação da desconstrução conforme proposta pelo filósofo Jacques Derrida, procurando estratégias para sustentar o lugar da diferença. Recorremos a metodologia bibliográfica priorizando a consulta documental envolvendo a análise dos trabalhos dos autores. Entendemos a necessidade de debater o trabalho com a linguagem como associado à produção do conhecimento, pois, no modo de produzir conhecimento na sociedade ocidental, a leitura positivista como modelo hegemônico adota uma específica teoria sobre a linguagem como verdadeira e desqualifica outras formas de produção de conhecimento, como a poesia, por exemplo. Considerando as potências e os limites dessas duas matrizes teóricas, forjam-se análises para instigar novos horizontes a serem desenhados nas relações dinâmicas entre conhecimentos e linguagens singulares e coletivos. 

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Biografia do Autor

Laura Christofoletti, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Psicóloga. Mestra em Psicologia Social e Cultura na Universidade Federal de Santa Catarina (Bolsista CAPES). Bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário de Maringá (Unicesumar). Tem experiência na área de Psicologia clínica, atuando em consultório particular com pessoas adultas e crianças. Pós-graduanda em Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico pela Unyleya (2021-2022). Principais áreas de interesse em pesquisa: Produção de conhecimento, Pesquisa em Psicologia, Psicoterapia e Psicologia Clínica, Psicoterapia Psicodinâmica, constituição subjetiva, cultura e relações de gênero. 

Ana Theiss Pereira, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutora em Psicologia Social pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC-SC), na área Psicologia Social e Cultura na Linha Estética, Processos de criação e Política. Mestra em Psicologia Cognitiva no Programa de Pós Graduação em Psicologia Cognitiva na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-PE). Graduada em Psicologia pela Universidade Regional de Blumenau (FURB-SC). Pesquisa a potência das experiências estéticas/práticas artísticas, dos processos de criação e de produção de subjetividade. Interessa-me os diálogos entre a Psicologia e Arte com ênfase nas experiências estéticas como dispositivos de pesquisa e intervenção.

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Publicado

05-06-2023

Como Citar

de Souza, M., Christofoletti, L., & Theiss Pereira, A. (2023). MANOEL DE BARROS E JACQUES DERRIDA: ENTRE POESIA E DESCONSTRUÇÃO. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 17(1), 037–055. Recuperado de https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/11001