MANOEL DE BARROS E JACQUES DERRIDA: ENTRE POESIA E DESCONSTRUÇÃO
Resumo
No presente artigo problematizamos o trabalho empreendido pelo poeta Manoel de Barros como um fazer poético que opera a desconstrução dos sentidos normalizados nas palavras, portanto nas percepções do mundo, dos seres e de nós mesmos. Buscamos elaborar um diálogo entre o trabalho poético com a linguagem realizado por Manoel de Barros associado à operação da desconstrução conforme proposta pelo filósofo Jacques Derrida, procurando estratégias para sustentar o lugar da diferença. Recorremos a metodologia bibliográfica priorizando a consulta documental envolvendo a análise dos trabalhos dos autores. Entendemos a necessidade de debater o trabalho com a linguagem como associado à produção do conhecimento, pois, no modo de produzir conhecimento na sociedade ocidental, a leitura positivista como modelo hegemônico adota uma específica teoria sobre a linguagem como verdadeira e desqualifica outras formas de produção de conhecimento, como a poesia, por exemplo. Considerando as potências e os limites dessas duas matrizes teóricas, forjam-se análises para instigar novos horizontes a serem desenhados nas relações dinâmicas entre conhecimentos e linguagens singulares e coletivos.
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